Excesso de trabalho pode causar depressão


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
31/01/2012



31-1-2012 - Sinait

 

O excesso de trabalho pode causar desgastes físicos e psicológicos, é o que registra as análises dos pesquisadores britânicos e publicado na PLoS ONE. A aferição foi realizada por um período de seis anos, com mais de dois mil trabalhadores, entre 35 e 55 anos, em cargos diferentes. Os cientistas observaram uma associação entre o excesso de horas trabalhadas e a depressão.

 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a depressão atinge 121 milhões de pessoas ao redor do mundo, estando entre os principais motivos que contribuem para incapacitar um indivíduo.

 

No Brasil, estima-se que cerca de 17 milhões de brasileiros tenham a doença. Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), 74.418 trabalhadores foram afastados de suas atividades, em 2007, em conseqüência de depressão.

 

A depressão é uma doença que se caracteriza por modificar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Homens e mulheres, dentro de qualquer faixa etária, podem ser afetados, porém, mulheres são duas vezes mais atingidas. Em crianças e idosos a doença tem características peculiares, ocorrendo nos dois segmentos com freqüência.

 

As causas de depressão são variadas. Deve-se a questões constitucionais da pessoa, fatores genéticos e neuroquímicos – neurotransmissores cerebrais – somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos como, por exemplo, estresse, estilo de vida, acontecimentos vitais como crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise de meia-idade, entre outros fatores.

 

O tratamento da depressão deve ser acompanhado por um médico, que irá construir um tratamento baseado no perfil do paciente, já que pode haver depressões leves, com poucos aspectos e prejuízo na atividade diária da pessoa. As formas mais graves podem levar a pessoa a crises psicóticas – como delírios e alucinações – e tentativas de suicídio. Nessa situação, o tratamento medicamentoso ser faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico.

 

Os medicamentos usados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependências” ou associados a outros tratamentos, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados.

 

Mais informações sobre a publicação na PLoS ONE a seguir:

 

29-1-2012 – Diap / UOL Notícias

Trabalhar demais eleva risco de depressão, mostra pesquisa britânica

 

Trabalhar demais não aumenta só o cansaço, mas também o risco de desenvolver depressão. A conclusão foi obtida em estudo feito por pesquisadores britânicos e publicado na PLoS ONE.



Os pesquisadores recrutaram mais de 2.000 trabalhadores, entre 35 e 55 anos, de cargos diferentes. Eles foram acompanhados por seis anos e os cientistas notaram uma associação clara entre o excesso de horas trabalhadas e a depressão.



Os que trabalhavam mais de 11 horas diárias tinham mais chances de sofrer da doença. Em seguida, apareciam como grupos de risco as mulheres, os jovens e os mal-remunerados.



Desafio e remuneração

Ao logo do estudo, 66 participantes experimentaram episódios graves de depressão, especialmente os que trabalhavam mais do que oito horas por dia.



No entanto, homens com empregos desafiadores e bons salários apresentaram níveis de depressão menores em relação aos outros grupos, mesmo passando bastante tempo na empresa. Segundo os pesquisadores, gostar do que se faz e ter o apoio de subordinados para realizar o trabalho têm efeito protetor para eles.



Já entre as mulheres ter um bom cargo não protege da depressão, provavelmente porque elas possuem mais responsabilidades que os homens fora do trabalho.



Com relação aos mais jovens, os pesquisadores especulam que o alto nível de depressão tenha relação com o fato de terem que se dedicar à carreira ao mesmo tempo em que têm de enfrentar desafios na vida pessoal e financeira. (Fonte: UOL)

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