Programa aborda dificuldades e superação de pessoas com deficiência


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
27/04/2011



Nesta terça-feira, 26, o programa A Liga, da TV Band, abordou as dificuldades e histórias de superação de pessoas com deficiência. Como é característico do programa, os apresentadores e jornalistas procuraram vivenciar situações pelas quais passam as pessoas que têm necessidades especiais. Assim, Débora Vilalba, por exemplo, vendou os olhos e passou pela experiência de ficar 24 horas sem enxergar e se encontrou com um deficiente visual na rua, foi a um restaurante, atravessou ruas, cozinhou em casa. Depois, encontrou o primeiro surfista cego do Brasil e surfou com ele.


Em outro quadro, Rafinha Bastos se sentou em uma cadeira de rodas mecânica e acompanhou um cadeirante pelas ruas de São Paulo. Tentou entrar em um ônibus que não aceitava mais de um cadeirante por vez, encontrou carros estacionados em rampas de acesso para pessoas com deficiência e tentou entrar em uma farmácia que não tinha condições de acessibilidade. O jornalista também acompanhou portadores de Síndrome de Down em uma “balada”, que namoram e se divertem em pequenos grupos, levados por adultos que sentiram a necessidade de proporcionar aos jovens uma opção de lazer sem depender das famílias.

 

Thaíde e Sophia Reis também se encontraram com pessoas com deficiência. Sophia conheceu um artista plástico que pinta com a boca e com os pés e desenvolveu estas habilidades em razão de uma atrofia congênita nos braços. A criatividade levou o pintor até a “inventar” um carro com o volante nos pés, entre várias outras facilidades adaptadas dentro de casa. Ele é casado e tem dois filhos. Thaíde participou, vendado, de um futebol de cegos, em que a bola tem guisos para orientar os jogadores.

 

Todos os entrevistados relataram histórias de preconceitos sofridos em razão das deficiências e de como superaram suas dificuldades. São exemplos de superação que repetem histórias de milhares de outras pessoas que, além de enfrentarem seus próprios limites, convivem com a falta de gentileza urbana, o descaso do poder público em cumprir as leis que facilitariam a vida deles e o despreparo da sociedade para conviver com as diferenças.



Auditores Fiscais do Trabalho lidam com pessoas com deficiência ao fiscalizar o cumprimento da lei que determina que as empresas tenham um número mínimo de vagas para as pessoas especiais. Muitos empresários relatam que a experiência é boa e que a produtividade das pessoas com deficiência, em vários casos, supera a de trabalhadores que não têm essas limitações. Há empresas que superam a cota mínima e contribuem para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

 


 

O programa pode ser visto na íntegra pelo link 

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