Os integrantes da Diretoria Executiva Nacional (DEN) do SINAIT e do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) da entidade reuniram-se a fim de tratar da posse dos novos auditores fiscais do trabalho aprovados, cadastro reserva, Projeto de Lei do reajuste da carreira, proposta da nova reforma administrativa e indenização de transporte. A reunião ocorreu nesta segunda-feira, 1º de setembro, em formato virtual.
De acordo com o presidente do SINAIT, Bob Machado, as pautas são importantes e exigem do Sindicato Nacional atenção máxima. “Estamos construindo agendas para tratar da posse dos novos Auditores e do cadastro reserva e demais demandas da categoria”.
Explicou as interlocuções para a realização do trabalho parlamentar pela aprovação do PL do reajuste que, ainda, não foi apresentado ao parlamento, mas irá tramitar, em breve, no Congresso Nacional. Disse que o trabalho parlamentar será necessário também para acompanhar a tramitação da proposta da nova reforma administrativa e da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6-2024 - matéria que reduz gradativamente a contribuição previdenciária dos aposentados e pensionistas do serviço público federal.
Destacou que durante a segunda reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), realizada no dia 12 de junho, em Brasília, cobrou do secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, o reajuste da indenização de transporte, entre outros pleitos do serviço público federal.
O presidente do CDS, Anísio Barcelos, reiterou as lutas e o empenho de todos nas pautas e demandas da categoria, neste segundo semestre; disse ainda que os delegados devem conversar com os superintendentes e colegas a fim de promover nas superintendências e gerências ações em prol da posse humanizada dos novos auditores. “Estamos organizando essa recepção e pretendemos divulgar em breve o material de apoio neste sentido”.
Novas lutas
A diretora da entidade Rosa Jorge enfatizou a importância de a categoria participar da II Conferência Nacional do Trabalho (II CNT). “É preciso que os Auditores participem das discussões que irão analisar as transformações tecnológicas, digitais e ambientais que poderão mudar a maneira de interagir dentro desses núcleos profissionais. Temos que acompanhar e contribuir para que essas discussões não se desenvolvam sem a nossa participação”.
Conferência
A II Conferência Nacional do Trabalho (II CNT) terá duas etapas, estaduais e distritais entre 15 de setembro e 12 de dezembro de 2025. A etapa nacional ocorrerá em março de 2026, em São Paulo. A conferência, organizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), abordará temas como as transformações no mundo do trabalho (tecnológicas, digitais, ambientais e demográficas) e a promoção do emprego e do trabalho decente.
Construção do evento
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou, no dia 21 de julho de 2025, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 1.225, que aprova o regimento interno da II Conferência Nacional do Trabalho (II CNT). O evento tem como objetivo discutir e propor políticas públicas voltadas à geração de emprego e à promoção do trabalho decente, considerando as transformações em curso no mundo do trabalho.
A Conferência será realizada em etapas estaduais e distrital, previstas entre 15 de setembro e 12 de dezembro de 2025. A etapa nacional está programada para março de 2026, em São Paulo. A participação será estruturada de forma tripartite e paritária, com representação de trabalhadores, empregadores e governo, seguindo os princípios da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A II CNT será coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e presidida pelo ministro da pasta. A organização geral ficará a cargo da Comissão Organizadora Nacional (CON), composta por representantes das três bancadas — trabalhadores, empregadores e governo — e contará com a participação do escritório da OIT no Brasil como convidado permanente e assessor técnico.