Em reunião virtual, MCCE debate ações em prol de um processo eleitoral transparente em 2026


Por: Solange Nunes
Edição: Andrea Bochi
06/08/2025



Nesta quarta-feira, 6 de agosto, entidades representativas do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o qual o SINAIT integra, reuniram-se em formato virtual a fim de debater tramitação do novo Código Eleitoral, o lançamento de manifesto pelo fim da compra de votos, entre outros assuntos. O diretor do SINAIT Benvindo Coutinho Soares participou do encontro virtual.  

Os integrantes do movimento analisaram as ações de obstrução no legislativo que bloquearam as pautas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, desta terça-feira, 5 de agosto, e que continuam paralisadas, prejudicando a votação e a tramitação de matérias importantes, como a do novo Código Eleitoral. A movimentação organizada pela oposição, no retorno do recesso branco, visa pressionar os líderes para colocar em votação propostas designadas como “pacote da paz”, referente a anistia pelos ataques do 8 de janeiro de 2023, entre outros pedidos da oposição ao governo federal.   

Ainda, concentrados na pauta de eleições, o movimento pretende reforçar a importância da segurança das urnas eletrônicas e participar dos processos em 2026, como ocorreu no pleito de 2022, quando o MCCE, como entidade fiscalizadora das Eleições 2022, participou da cerimônia de assinatura digital e lacração dos sistemas eleitorais realizado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O movimento participa das eleições como membro do Observatório de Transparência das Eleições (OTE). 

Na ocasião, debateram também sobre o lançamento do Manifesto pela erradicação da prática ilegal de compra e venda de votos nas eleições e decisões legislativas. A ideia é que o manifesto ganhe o país por meio de reuniões, atividades e atos pelo Brasil contra a venda de votos “Voto não tem preço, tem consequências!”

De acordo com o diretor Benvindo, os temas do MCCE visam um processo eleitoral seguro, com práticas transparentes, representantes eleitos nas duas Casas que legislem a fim de atender aos anseios da população e não do empresariado local e nacional. “As Casas devem trabalhar pelo povo e para o povo, o que vemos são representantes defendendo interesses específicos e empresas. Isso precisa acabar”.

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