Por Solange Nunes, com informações do Lance.com.br
Edição: Andrea Bochi
A imprensa brasileira e estrangeira noticiou nesta quarta-feira, 15 de novembro, acusações de que o jogador de futebol Neymar, atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita, contratou sem registro sua ex-empregada pelo período de 22 meses de 2021 a 2022. O caso estaria no Tribunal Industrial de Saint-Germain-En-Laye.
De acordo com o jornal "Le Parisien", por este período a ex-empregada exige 368 mil euros (cerca de R$ 2 milhões) pelas horas extras não remuneradas. Nesta época, o jogador ainda atuava pelo clube de futebol Frances - Paris Saint-Germain (PSG).
A ex-empregada alega que trabalhava quase 70 horas semanais, sem folgas, recebendo cerca de 15 euros por hora. Ainda segundo o jornal, a empregada afirma que não tinha visto para trabalhar na França, além de não receber assistência médica. Disse ainda que trabalhava 9h por dia durante a semana, com turno estendido às sextas e sábados. Aos domingos, ela alega ter feito carga horária de 6h.
A ex-empregada também disse que não recebeu comprovantes de pagamento, folgas ou licenças remuneradas, mesmo quando esteve grávida. Quando Neymar deixou a França, advogados da mulher teriam enviado uma carta ao jogador para formalizar um acordo. Ao jornal “Le Parisien”, a assessoria do atleta afirmou não ter recebido qualquer notificação judicial.
Para o SINAIT, a situação tem que ser investigada e os direitos da ex-empregada doméstica garantidos.