Por Solange Nunes
Edição: Nilza Murari
Extorsões, ameaças e lavagem de dinheiro são alguns dos crimes listados na denúncia oferecida pelo Ministério Público de Rondônia (MP/RO) a partir da Operação Deforest, da Polícia Federal (PF), contra o empresário Chaules Volban Pozzebon, preso preventivamente no mês passado. Também é acusado de liderar organização criminosa na região de Cujubin, em Rondônia.
A Operação Deforest resultou, no dia 23 de outubro, em 16 mandados de prisão preventiva, 22 mandados de busca e apreensão e seis flagrantes lavrados. Apesar de essa ser a primeira prisão do madeireiro, ele já foi processado e condenado diversas vezes.
No entanto, não só de crimes ambientais é composta sua ficha de antecedentes. Entre as acusações mais sérias referentes a Chaules Pozzebon está a utilização de trabalho escravo. O empresário foi incluído na Lista Suja em 2012, após a fiscalização do então Ministério do Trabalho ter resgatado 22 trabalhadores em regime análogo à escravidão na fazenda Pedra Preta, localizada em Cujubim, onde Pozzebon criava gado.
Apesar de o nome de Chaules Pozzebon ter sido retirado da Lista Suja em 2014, em abril de 2018 ele foi condenado a seis anos e nove meses de reclusão em regime semiaberto. O processo segue em grau de recurso, de acordo com o TRF-1.
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