BA: Caminhão baú é flagrado fazendo transporte ilegal de nove trabalhadores


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
16/09/2019



Grupo foi encaminhado à Gerência Regional do Trabalho em Barreiras, onde foram ouvidos pelos Auditores-Fiscais do Trabalho. Flagrante foi durante ação da PRF na cidade de Cristópolis (BA)


Por Lourdes Marinho


Edição: Nilza Murari


A Polícia Rodoviária Federal – PRF flagrou nove trabalhadores sendo transportados ilegalmente em um caminhão baú. O flagrante ocorreu durante uma ação da PRF no Km 685 da BR 242, na cidade de Cristópolis (BA), a 800 quilômetros de Salvador.


Os agentes federais notaram que a porta traseira do compartimento de carga do caminhão estava aberta, e durante a abordagem encontraram os trabalhadores sentados sobre caixas de papelão e paletes de madeira.


De imediato, a PRF retirou os trabalhadores do caminhão e fez contato com a Gerência Regional do Trabalho de Barreiras – GRT (BA). Eles foram encaminhados à sede da GRT, onde foram ouvidos por Auditores-Fiscais do Trabalho.


De acordo com a chefe do Setor de Fiscalização da GRT Barreiras, Alessandra Luz Andrade, os trabalhadores estavam sendo transportados soltos no baú, em condições inseguras, sob iminente risco de asfixia e acidente grave. O compartimento não apresentava sistema de ventilação. Eles saíram às 7h da manhã da cidade de Seabra (BA) e seriam transportados até o município de Paraíso do Tocantins (TO), para trabalhar na construção de um galpão para uma empresa local. Iriam percorrer cerca de mil quilômetros nesta situação degradante.


Alessandra Luz informou que os trabalhadores ficaram alojados em uma pousada da cidade de Barreiras, onde passaram a noite. No dia seguinte, o empregador providenciou a continuação da viagem até o local da execução dos serviços, em ônibus comercial.


“Com base na apuração das irregularidades constatadas, o empregador será autuado pelo transporte e outras irregularidades formais relacionadas, uma vez que não havia elementos suficientes para caracterizar o crime de trabalho escravo”, finalizou a Auditora-Fiscal do Trabalho​.

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