Terceirização - Fórum discute estratégias para barrar PL 4330/04

O Fórum em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, se reuniu na tarde desta segunda-feira, 6 de abril, na liderança do PT, para traçar estratégias de atuação e mobilização contra a possível votação e aprovação, nesta terça-feira, 7


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
06/04/2015



O Fórum em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, se reuniu na tarde desta segunda-feira, 6 de abril, na liderança do PT, para traçar estratégias de atuação e mobilização contra a possível votação e aprovação, nesta terça-feira, 7, do projeto que permite a terceirização em todas as atividades das empresas, nos setores público e privado. O vice-presidente do Sinait, Carlos Silva, representou a entidade na ocasião. 


As Centrais Sindicais que são contra o Projeto de Lei 4330/04 e alguns partidos estão discutindo a viabilidade de apresentação de uma emenda global, que substitua o atual texto do PL, e juntamente com movimentos populares do campo e da cidade realizam manifestações em todo o Brasil para barrar a votação. 


O Sinait participará das manifestações em frente ao Congresso Nacional, a partir das 14 horas e convida os Auditores-Fiscais do Trabalho do Distrito federal para se juntarem aos manifestantes. 


O PL 4330/04 libera a terceirização para todas as atividades das empresas e no setor público a terceirização tem sido utilizada para substituir a realização de concursos públicos. O Sinait e as demais entidades do Fórum são contrários à matéria e acusam o projeto de, na prática, legalizar o desmanche da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, retirando direitos da classe trabalhadora e proporcionando aos setores patronais segurança jurídica para manter e até mesmo ampliar a precarização das relações e condições de trabalho. 


Manifestações em todo o país nesta terça-feira (7)


As manifestações desta terça-feira são promovidas pela CUT, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, a União Nacional dos Estudantes - UNE, a Central de Movimentos Populares - CMP, entre outras organizações. 


Além da pauta trabalhista, a série de protestos conta ainda com os seguintes temas: contra as Medidas Provisórias que cortam direitos dos trabalhadores; a defesa da Petrobrás como soberania nacional; a reforma tributária com taxação de grandes fortunas e a democratização dos meios de comunicação e da política, que aponte para a convocação de uma Constituinte. Também há as pautas da reforma urbana, reforma agrária e fortalecimento do Sistema Único de Saúde - SUS, em especial, pois no dia 7 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde. 


Os atos de rua acontecem em diversas cidades, sendo em Brasília (DF) o principal deles, em frente ao Congresso Nacional, às 14 horas. Em São Paulo (SP), uma marcha tem início às 9 horas, em frente à Secretaria de Saúde, passa pela rua da Consolação e segue até a Praça da República. Belo Horizonte (MG) começa o protesto às 16 horas, na Praça Afonso Arinos. 


Na Região Sul, há manifestações marcadas em Curitiba (PR), às 16 horas na Praça Rui Barbosa, e em Florianópolis (SC), também às 16 horas no Terminal Central. 


No Nordeste, Salvador (BA) começa o ato às 9 horas, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado da Bahia - Fiesb. No mesmo horário inicia uma panfletagem e atividade cultural em frente à Superintendência Regional do Trabalho – SRTE/AL, em Maceió (AL). No Estado de Pernambuco haverá ações em Petrolina, Caruaru e Recife, sendo este último às 15 horas, no Parque 13 de Maio. Aracaju (SE) marcou protesto para as 15 horas na Praça entre os Mercados. João Pessoa (PB) realiza um debate sobre o PL 4330 no SRTE/PB, às 10 horas, e depois realiza um ato. 


O Norte do país conta com ações em Manaus (AM), com panfletagens em porta de fábricas, às 4 horas, e no terminal de ônibus, às 6 horas. Por fim, Belém (PA) tem ato público na Praça dos Mártires de Abril, em São Braz, às 17 horas. 


Com informações da CUT

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