Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia tem 30 dias para regularizar unidades ou será interditado por Auditores-Fiscais


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
31/08/2012



O Grupo de Fiscalização do Trabalho nos Estabelecimentos de Saúde da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás – SRTE/GO fiscalizou o Hospital de Doenças Tropicais – HDT e flagrou graves desconformidades à legislação de segurança e saúde do trabalhador na lavanderia e no Centro de Material e Esterilização. Os Auditores-Fiscais do Trabalho determinaram prazo máximo de 30 dias para o HDT regularizar as duas unidades ou irá interditá-las. A Instituição encontra-se sob ação fiscal. As inspeções foram realizadas nos dias 15 e 16 de agosto. 


Durante a fiscalização, os Auditores-Fiscais constataram que roupas e lençois infectados estavam espalhados desordenadamente por todo o chão da lavanderia. O motivo, segundo empregados da unidade, era que apenas uma das três máquinas da lavanderia estava funcionando.

 

O Hospital de Doenças Tropicais recebe pacientes portadores de doenças infecciosas e dermatológicas, como, por exemplo, difteria, sarampo, poliomielite, doenças meningocócicas, febre amarela, tétano, hepatite, leishmaniose tegumentar e visceral, malária, H1N1, além de doenças endêmicas como meningites de várias etiologias, varicela, catapora, dengue, entre outras.

 

São doenças contagiosas que requerem um ambiente extremamente limpo e as irregularidades relativas às regras de biossegurança, que deixam os trabalhadores e a coletividade em risco, levaram a SRTE/GO a marcar uma reunião com a direção do HDT e solicitar apresentação de cronograma de ações corretivas e preventivas para a recuperação do HDT.

 

Fiscalização

Segundo a coordenadora do Grupo de Fiscalização, Jacqueline Carrijo, os dirigentes da Organização Social do HDT se comprometeram em apresentar cronograma com prazos específicos para recuperar as áreas críticas com o objetivo de garantir a segurança dos trabalhadores na lavanderia e no Centro de Material e Esterilização. “Os prazos concedidos foram necessários tendo em vista a falta de lavanderias hospitalares em Goiânia em condições seguras para atender a demanda do Hospital, que lava em média 1.700 kg de roupas sujas por dia”.

 

Para Jacqueline Carrijo, as medidas tomadas protegerão mais de 800 servidores, além da comunidade goiana. “Caso não haja cumprimento do cronograma, as lavanderias serão interditadas pela SRTE/GO, bem como as atividades no Centro de Material e Esterilização”.

 

Clique aqui para assistir reportagem do Bom Dia Goiás, que trata da Fiscalização da SRTE/GO, clique aqui.

 

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