Justiça confirma responsabilidade da Zara por manter trabalhadores escravos em sua cadeia produtiva


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
16/11/2017



Por Andrea Bochi


Edição: Nilza Murari


Em sentença, a Justiça ratificou a responsabilidade da marca Zara quanto à utilização de trabalho escravo em sua cadeia produtiva. A empresa buscava na Justiça a anulação dos autos de infração lavrados pelos Auditores-Fiscais do Trabalho que flagraram a situação, além de evitar a inclusão na “Lista Suja” do trabalho escravo.


Segundo o desembargador do Trabalho Ricardo Trigueiros, relator do acórdão, “é impossível” aceitar a ideia de que a Zara não sabia o que estava acontecendo nas oficinas de costura, em uma espécie de “cegueira conveniente”.


Além disso, a Zara estaria se beneficiando de concorrência desleal contra outras empresas de roupa. Na sentença, o desembargador afirma que a Zara fez mais do que ignorar deliberadamente o que se passava nas oficinas contratadas por suas terceirizadas. Em uma das terceirizadas não havia sequer máquina de costura, essencial para a produção das roupas.

Categorias


Versão para impressão




Assine nossa lista de transmissão para receber notícias de interesse da categoria.