Auditores-Fiscais do Trabalho interditam Plataforma P-51 da Petrobrás

Auditores-Fiscais do Trabalho interditaram parcialmente a Plataforma P-51, da Petrobras, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, no dia 25 de novembro, por risco à saúde e segurança dos empregados.

Foram encontradas várias irregularidades nas instalações elétricas, nos espaços confinados, em laboratórios e em áreas de armazenagem de material inflamável. Havia em alguns ambientes, inclusive, risco de intoxicação e morte, pela presença de altos níveis de ácido sulfídrico.

Apesar da interdição ter sido parcial, a plataforma precisou ser paralisada. Os equipamentos, instrumentos e locais onde os serviços foram interditados são fundamentais para a operação.

“Os trabalhadores não poderão ter acesso às áreas de processo, salvo para sanar as irregularidades detectadas após adotar as medidas de segurança necessárias à manutenção da integridade física dos mesmos”, explica o Auditor-Fiscal Mauro Costa Cavalcante Filho, coordenador Regional de Inspeção do Trabalho Portuário e Aquaviário do Ministério do Trabalho no Rio de Janeiro.

De acordo com Mauro, os cerca de 190 trabalhadores da plataforma podem permanecer na P-51 durante a interdição, pois a suspensão das operações já elimina os riscos. Eles só poderão retomar as atividades, depois que a Petrobrás resolver todos os problemas de segurança. “Nesse período, eles continuarão recebendo os respectivos salários e todos os demais benefícios, conforme prevê a legislação vigente”, explica o Auditor-Fiscal.

A ação fiscal fez parte da Operação Ouro Negro realizada em conjunto pelo Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Marinha do Brasil, Ibama e Agência Nacional do Petróleo - ANP.