Pesquisadora da Fundacentro diz que a luta contra acidentes de trabalho passa pelo combate à terceirização


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
28/04/2015



A médica Maria Maeno, pesquisadora da Fundacentro, é professora titular no Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, e carrega em sua história uma gama de experiências sobre os percalços que permeiam as relações e o mundo do trabalho. 


Em artigo produzido especialmente para este 28 de abril, Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho e Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, Maria Maeno conta duas histórias de vida de empregados que, direta ou indiretamente, são exemplos práticos de acidentes e adoecimento no mercado formal de emprego. São modelos reais entre os mais de 12 milhões de trabalhadores terceirizados, cuja situação precária poderá ser agravada com a aprovação do Projeto de Lei 4.330, que trata da terceirização de mão de obra no país. Eles também estão sendo penalizados pela Medida Provisória 664/2014, que alterou regras para o recebimento de diversos benefícios, como o Seguro-Desemprego e Abono Salarial. 


De acordo com Maria Maeno, as pessoas não podem se calar porque todos estão envolvidos no processo. É um artigo claro sobre as entrelinhas dos desrespeitos que sofrem os trabalhadores terceirizados, as maiores vítimas de descaso. A autora defende que a luta contra acidentes de trabalho passa pelo combate à terceirização. 


Leia o artigo na íntegra aqui.

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