O Grupo de Repressão ao Trabalho Escravo da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Maranhão SRTE/MA resgatou 30 trabalhadores, entre eles uma mulher e um menor de 17 anos, que prestavam serviço de “roço de juquira”, há aproximadamente 7 meses. Os trabalhadores foram encontrados na Fazenda Ilha, no município de Capinzal do Norte.
De acordo com o coordenador do Grupo, o Auditor Fiscal do Trabalho – AFT, Carlos Henrique da Silveira, os trabalhadores estavam em barracos cobertos por lonas plásticas, com pisos de barro batido, sem proteção lateral e sem instalações sanitárias. Bebiam água de um córrego, sem nenhum tipo de tratamento, não tinham Equipamentos de Proteção Individual - EPI e nem materiais para prestação de primeiros socorros.
A carteira de trabalho também não estava assinada e não recebiam salários. Todos estavam endividados com o aliciador, conhecido como “gato”. Os trabalhadores tinham que trabalhar e ainda pagar a alimentação, ferramentas de trabalho e as botas. O local da prestação dos serviços era de difícil acesso, distante cinco quilômetros da sede da fazenda.
O pagamento das verbas rescisórias está previsto para esta sexta-feira 9, na Agência Regional do Trabalho em Codó/MA.
O Grupo de Repressão ao Trabalho Escravo é formado por Auditores Fiscais do Trabalho, Procuradoria do Trabalho e Policiais Federais.
Com informações da SRTE/MA.