Piracicaba (SP): após seis meses, obra da ponte segue embargada


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
20/01/2014



Obra segue interditada depois de acidente que causou a morte de cinco operários. Auditores-Fiscais aguardam conclusão do laudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas


Há seis meses Auditores-Fiscais da Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Piracicaba – GRTE/Piracicaba, em São Paulo, embargaram as obras da ponte sobre o Rio Piracicaba. A construção faz parte do anel viário da cidade e foi suspensa após a queda da estrutura da ponte, que causou a morte de cinco operários e deixou mais cinco feridos, no dia 1º de julho de 2013. O laudo pericial elaborado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT do Estado de São Paulo ainda não foi concluído e o embargo da obra continua.


O acidente que matou os operários foi causado pela queda de uma das colunas de sustentação, que apoiava as vigas. A ponte faz parte da obra do anel viário às margens da Rodovia Deputado Laércio Corte (SP-147), que liga Piracicaba a Limeira (SP).


Para a Auditora-Fiscal Eloisa Miotto Zotarelli, gerente substituta e chefe da Fiscalização da GRTE/Piracibaba, o acidente foi de grandes proporções. “É um trecho que terá tráfego intenso de caminhões, ônibus e veículos de forma geral, e a queda da ponte representa um acidente gravíssimo que poderia ter matado muito mais gente com ela finalizada”.


De acordo com Eloisa, várias medidas foram tomadas durante as obras pela fiscalização, inclusive, a aplicação de mais de 40 autos de infração por irregularidades com relação à Saúde e Segurança no Trabalho.


A chefe da Fiscalização explicou ainda que aguarda a conclusão do laudo do IPT. “A grande preocupação não é apenas com a fase de construção, é com toda vida útil da ponte, para que novos acidentes não voltem a ocorrer”.


A ponte dá acesso a um grande polo automotivo na cidade, onde trabalham milhares de pessoas, explica Eloisa. “A ponte dará acesso diário para ir e voltar ao trabalho para milhares de pessoas, e a segurança na construção e sua efetiva duração é de extrema importância”.


Veja matéria publicada no site do Sinait sobre o caso.

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