No dia 10 de fevereiro, a presidente do SINAIT Rosângela Rassy, acompanhada de diretores, manteve audiência com o Secretário-Executivo Adjunto do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Paulo Pinto, para tratar de assuntos de interesse da categoria que requerem ações administrativas imediatas.
Porte de Armas
Conforme já anunciado pelo SINAIT a Corregedoria do MTE encaminhou à Secretaria-Executiva minuta de Portaria regulamentando o porte de armas a que os AFTs têm direito, após ter recebido parecer da Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT. Segundo o Secretário Paulo Pinto, a minuta ainda não foi analisada, mas adiantou que há dúvidas e pendências quanto à definição de qual setor do MTE terá a competência de conceder a autorização para o porte de arma.
O direito do AFT de portar armas está garantido na Lei nº 11.501/2007, que prevê a necessidade de regulamentação pelo órgão responsável quanto a os procedimentos a serem adotados pelos ATFs que quiserem portar arma no exercício das atividades funcionais - ação fiscal.
É certo que alguns requisitos prévios constarão da Portaria, tais como requerimento pelo próprio AFT interessado (o porte é facultativo) e submeter-se a exame psicológico que vai gerar um laudo médico capacitando ou não o AFT a portar armas.
A presidente Rosângela Rassy entregou ao Secretário Paulo Pinto cópia da Portaria nº 1691/09 da Secretaria da Receita Federal do Brasil, que regulamenta o assunto no âmbito daquele órgão e ressaltou a "necessidade de ser mantida a isonomia quanto aos procedimentos a serem previstos na portaria do MTE, considerando-se a similitude das atividades desenvolvidas e o fato de ambas as carreiras contarem da mesma Lei".
Ao final da audiência houve um compromisso por parte do Secretário Adjunto de convocar o SINAIT para participar da análise e discussão do conteúdo da Portaria a ser emitida pelo MTE.
Participaram da Audiência o vice-presidente de Política de Classe, Carlos Alberto Nunes, o vice-presidente de Patrimônio, Hugo Carvalho, e a vice-presidente de Inspeção do Trabalho, Ana Palmira Arruda Cardoso.
Situação das SRTEs
As condições de trabalho dos AFTs nas superintendências, gerências e agências de atendimento do MTE em vários estados é objeto de descontentamento da categoria. Os servidores são obrigados a desenvolver suas atividades internas em condições totalmente desfavoráveis, e algumas vezes prejudiciais a saúde, tal o grau de insalubridade provocado, por exemplo, por calor excessivo, como é o caso da SRTE/RJ, ou falta de segurança quanto às instalações elétricas e excesso de umidade, como ocorre na SRTE/AL.
Rosângela apresentou ao Secretário-Executivo denúncias feitas pelos AFTs desses estados que chegaram ao SINAIT individualmente e também por meio de suas entidades de classe regionais - Subdelegacias do SINAIT, que têm laudos técnicos anexados às denúncias as péssimas condições ambientais de trabalho.
O Secretário Paulo Pinto informou que, em relação à SRTE/RJ, o MTE já está adotando providências para a abertura de licitação para a compra e instalação de sistema de ar-condicionado central, tendo determinado o deslocamento do Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do MTE ao Rio de Janeiro para acompanhamento dos procedimentos necessários para solucionar o problema no mais curto prazo possível.
O vice-presidente Carlos Alberto, que é do Rio de Janeiro, sugeriu uma solução emergecial até que o problema seja sanado, que poderia ser a redução da jornada de trabalho interno, até um horário em que as condições térmicas sejam suportáveis. O Secretário disse que isto pode ser negociado diretamente com a autoridade administrativa local.
Sobre a SRTE/AL, obtivemos a informação de que já está escolhida a empresa que irá proceder a reforma do prédio, sendo os trabalhos iniciados a seguir.
O SINAIT vai acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos anunciados pelo MTE.