SINAIT participa de reunião com ministro Guilherme Boulos sobre a Reforma Administrativa


Por: Andrea Bochi
06/11/2025



O presidente do SINAIT, Bob Machado, e o integrante do Conselho Fiscal Nacional (CFN), Alex Myller, participaram nesta quinta-feira, 6 de novembro, de uma reunião entre entidades representativas dos servidores públicos e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos. O encontro teve como foco o debate sobre a proposta de Reforma Administrativa - PEC 38, em tramitação no Congresso Nacional.

Também esteve presente a deputada federal Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP). A reunião teve como objetivo alinhar o posicionamento do governo federal e ouvir as preocupações das entidades em defesa do serviço público e dos direitos dos servidores.

Durante o encontro, o ministro Guilherme Boulos enfatizou que a estabilidade do funcionalismo é um pilar fundamental para o fortalecimento das políticas de Estado. “É importante reafirmar que a estabilidade é essencial, não apenas para os servidores, mas para a consolidação de uma política de Estado no Brasil”, destacou. Ele acrescentou que o governo tem atuado de forma articulada, mas com cautela, nas negociações com o Parlamento. “As ministras Esther Dweck e Gleisi Hoffmann têm adotado uma condução cuidadosa para evitar rupturas. Qualquer declaração mal interpretada pode comprometer o diálogo em um tema tão sensível”, pontuou.

As entidades presentes reiteraram posição contrária à chamada Reforma Administrativa, classificada por muitos como uma “deforma administrativa”, e pediram uma postura mais firme do governo contra a proposta. Para os representantes, a falta de um posicionamento claro pode ser interpretada como apoio tácito à medida e enfraquecer a mobilização dos servidores.

A deputada Luciene Cavalcante reforçou a necessidade de união e de pressão constante sobre o Congresso Nacional. “É fundamental estarmos aqui no Palácio do Planalto para tratar dessa pauta essencial e enterrar essa farsa de Reforma Administrativa. Sabemos como funciona o Congresso e, uma vez pautada, a reforma pode avançar rapidamente. Por isso, toda nossa força deve estar concentrada em impedir seu andamento”, declarou.


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