Dirigentes do SINAIT participaram, no último dia 18 de junho, na Academia Brasileira de Letras, do seminário “Resgatando infâncias, construindo futuros”. Os temas dos painéis foram: “Desconectar para conexões reais: o trabalho infantil nas mídias sociais”; “Influenciar para proteger: vivências da rede no enfrentamento ao trabalho infantil nas mídias sociais” e “Da construção dos fluxos nacionais de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de trabalho infantil”.
A Delegada Sindical do SINAIT no Rio de Janeiro, Ivanema Albuquerque, e o diretor da entidade Pedro Paulo Martins representaram o sindicato nacional, na ocasião. Também participaram a Coordenadora Nacional Substituta de Fiscalização do Trabalho Infantil , as Auditoras Fiscais do Trabalho Maria Lúcia Mendonça, Paula Moreira Neves e Fátima Chamas.
A DS/RJ colaborou fornecendo mil cartazes para o evento.
O seminário promoveu reflexões sobre o cenário atual do trabalho infantil no Brasil e seus novos contornos, como o trabalho infantil digital, os impactos das mudanças climáticas e as perspectivas de políticas públicas sustentáveis para sua erradicação.
“As novas formas de trabalho infantil precisam ser discutidas para que o combate seja efetivo”, disse Ivanema.
Campanha Nacional
“Toda criança que trabalha perde a infância” Neste ano, a campanha nacional contra o trabalho infantil traz como mote o tempo. A ampulheta na arte simboliza a passagem inevitável dos dias, meses e anos — um alerta de que a infância é breve e insubstituível. A areia branca escorrendo lembra a pureza e o potencial que se esvaem quando uma criança é submetida precocemente ao trabalho, enquanto o fundo escuro nos confronta com a realidade ainda vivida por milhares de meninos e meninas. A campanha nos convida a refletir: que país estamos construindo quando negligenciamos os direitos das crianças? A infância roubada pelo trabalho não prepara para o futuro — ela o compromete. Afasta crianças da escola, prejudica sua saúde física e mental, limita suas oportunidades e perpetua o ciclo da pobreza. Por isso, é essencial reforçar a articulação entre os setores da educação, saúde, assistência social, conselhos tutelares e demais órgãos de proteção à infância.
Denuncie pelo https://ipetrabalhoinfantil.trabalho.gov.br