Escravagistas na Lista Suja receberam subsídio para seguro agrícola com dinheiro público, revela Repórter Brasil


Por: SINAIT
09/02/2024



A ONG Repórter Brasil revelou, em reportagem publicada nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, que as seguradoras Brasilseg (do Banco do Brasil), Porto Seguro e a subsidiária brasileira da Essor, do grupo francês Scor, forneceram apólices de seguro rural para produtores de maçã, tomate e café envolvidos em casos de trabalho escravo em suas propriedades. De acordo com a Repórter Brasil, os seguros foram ainda parcialmente financiados com dinheiro público por meio do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

Alguns desses produtores tinham seus nomes na Lista Suja do trabalho escravo no momento da assinatura dos contratos ou durante sua vigência. Apesar de as empresas afirmarem ter compromissos contra o trabalho escravo em suas políticas corporativas, elas contemplaram propriedades com histórico de exploração de mão de obra nessas condições, informa a reportagem, assinada pelos repórteres Poliana Dallabrida, André Campos e Gil Alessi.

“Apesar disso, somente agora o governo federal está desenvolvendo um sistema de monitoramento dos produtores subvencionados em que os nomes dos candidatos a beneficiários serão conferidos na ‘lista suja’, entre outras checagens socioambientais”, informa a reportagem.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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