Servidores do MTE continuam mobilização


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
19/04/2010



Os Servidores Administrativos do MTE continuam a mobilização e paralisação esta semana. Estão previstas várias atividades, a exemplo da semana passada, quando aconteceram atos públicos em diversas Superintendências Regionais. O Comando de Greve busca diálogo com o Ministério do Planejamento, mas até o momento não há avanços.


 


Veja nota da coluna Ponto do Servidor, do jornal de Brasília, sobre a paralisação dos Servidores Administrativos:


 


19-4-2010 – Jornal de Brasília


Paralisados, servidores do ministério do trabalho querem reunião com planejamento


Ponto do Servidor - Freddy Charlson


 


Os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) seguem com atividades paralisadas por tempo indeterminado em 17 unidades da Federação. O balanço do movimento a partir de hoje, aponta para a adesão de novos estados. O movimento de mobilização, que fora interrompido em 14 de dezembro, foi retomado, pois segundo os servidores o governo não cumpriu com o combinado quando eles retornaram suas atividades. Na época, o Ministério do Planejamento havia se comprometido a iniciar um processo negocial que terminaria no dia 22 de fevereiro com a apresentação de uma proposta formal para a categor ia. Mesmo depois de adiar o prazo para 29 de março, uma proposta acabou não sendo apresentada e a categoria decidiu pela retomada da mobilização. Atrás de uma solução para este conflito a Condsef busca uma reunião no Planejamento. A expectativa é de que nesta semana um diálogo tenha início para tentar dar continuidade às negociações e buscar o atendimento das reivindicações urgentes da pauta dos servidores. Enquanto isso, a mobilização da categoria vai ampliando e ganhando força.


 


DEZESSETE UNIDADES DA FEDERAÇÃO DEVEM ADERIR AO MOVIMENTO POR UMA CARREIRA A PARTIR DE HOJE



A partir de hoje estão confirmadas, por exemplo, adesões do Distrito Federal, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Acre, Amapá, Tocantins, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Os servidores públicos defendem a implantação de uma carreira necessária para reestruturar o setor e destacam a disparidade entre tabelas salariais de outros órgãos, comparada à situação do  Ministério do Trabalho e Emprego. Atualmente, pouco mais de cinco mil servidores ativos são responsáveis pelo atendimento direto de milhões de trabalhadores brasileiros. Além de considerada desvalorizada pelo Governo Federal, esta mão de obra é, segundo os sindicalistas da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), insuficiente para o funcionamento adequado do setor. Dados apresentados à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (SRH/MPOG) mostraram e provaram a necessidade de reestruturação do setor que passa pela implantação de uma carreira específica.
 

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