SINAIT participa do I Encontro Nacional do Programa "Escravo, nem pensar!"


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
09/10/2009



Com a finalidade de criar uma rede de prevenção ao trabalho escravo nos municípios com alto índice de aliciamento ou de ocorrência deste tipo de crime, a ONG Repórter Brasil e o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, no Maranhão, promovem o I Encontro Nacional do Programa “Escravo, nem pensar!”.


 


O evento será neste fim de semana – de 10 a 12 de outubro – e contará com a participação de integrantes de entidades sindicais e representantes das comunidades. O SINAIT é apoiador do projeto.


 


Neste encontro são esperadas cerca de 200 pessoas dos Estados atendidos pelo programa, que são Pará, Maranhão,Tocantins, Piauí, Mato Grosso e Bahia. Elas são professores e líderes populares que atuam na prevenção ao trabalho escravo nessas localidades formando multiplicadores.


 


Mais informações sobre este encontro na matéria da ONG Repórter Brasil. 


 


 


 


ONG Repórter Brasil promove encontro nacional para aprofundar debate sobre trabalho escravo


 


A ONG Repórter Brasil e o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia promovem de 10 a 12 de outubro o I Encontro Nacional do programa “Escravo, nem pensar!” na cidade de Açailândia (MA).


O programa “Escravo, nem pensar!” existe desde 2004 e forma professores e líderes populares para atuarem na prevenção ao trabalho escravo nos municípios com alto índice de aliciamento ou de ocorrência deste crime. A partir do curso, os participantes são estimulados a multiplicar, na sala de aula e nas comunidades, as informações sobre esse tipo de violação dos direitos humanos.


 


O evento deve reunir cerca de 200 pessoas de seis Estados para promover troca de experiências e de produções culturais, além de dar destaque às experiências exemplares de prevenção e conscientização a respeito do trabalho escravo contemporâneo. Os seis Estados atendidos pelo programa até o momento são: Pará, Maranhão, Tocantins, Piauí, Mato Grosso e Bahia.


 


Segundo a coordenadora do projeto, Fabiana Vezzali, um dos principais desdobramentos do encontro será a criação de uma rede de prevenção ao trabalho escravo entre os participantes do programa, para que continuem trocando informações e compartilhando experiências em relação a essas questões.


 


A programação do evento prevê a realização de debates, oficinas e rodas de conversa sobre temas relacionados direta ou indiretamente ao trabalho escravo – como exploração sexual, questão agrária e meio ambiente – apresentações de trabalhos culturais desenvolvidos por participantes do “Escravo, nem pensar!” e apresentações culturais de grupos regionais.


Haverá também oficina de Comunicação que pretende estimular os participantes a publicarem fotos e textos sobre essas atividades durante o encontro. O endereço do blog é enenp.blogspot.com.


 


O evento tem o apoio da Prefeitura de Açailândia, Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, TAM Linhas Aéreas, Instituto Rosa Luxemburg Stiftung, Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e Organização Internacional do Trabalho.


 


Programa “Escravo, nem pensar!”


O Escravo, nem pensar! nasceu em resposta às demandas do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (PNETE), lançado em março de 2003 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O programa é considerado como o primeiro grande projeto nacional de prevenção à escravidão, implantado de forma sistemática no país.


 


Mais de duas mil pessoas já participaram das formações do “Escravo, nem pensar!” desde 2004, em 37 municípios, de seis Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A formação dos participantes é apenas o ponto de partida para todo um trabalho que é desenvolvido no município. Após o curso, a Repórter Brasil faz visitas de acompanhamento a cada local, reunindo os participantes de seis em seis meses, durante um ano e meio. Nesses encontros, eles têm contato com novos materiais e notícias sobre o assunto, discutem o que tem sido feito para prevenir o trabalho escravo, conversam sobre como superar as dificuldades e planejam ações futuras.


 

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