Servidores Administrativos buscam solução para greve em nova reunião com o Planejamento


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
16/08/2010


Paralisados há mais de quatro meses, desde 6 de abril, os Servidores Administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE buscam uma solução para o impasse criado em nova reunião marcada para esta terça-feira (17) com representantes da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

 

Servidores de mais de 20 estados permanecem mobilizados, mantendo apenas parte dos serviços prestados aos trabalhadores nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego. Os serviços mais afetados são os de emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social e de Seguro-Desemprego.

 

Na sexta-feira passada, 13 de agosto, o Comando Nacional de Greve organizou um protesto em Brasília, na Rodoviária do Plano Piloto, onde os servidores fizeram um enterro simbólico do MTE e lamentaram a falta de interesse do governo em resolver os impasse que envolvem a greve. Participaram do protesto servidores de vários estados brasileiros.

 

Os representantes dos Servidores Administrativos nos estados têm procurado a imprensa para denunciar as más condições de trabalho e reivindicar a criação de uma carreira própria – hoje a categoria é parte da carreira Seguridade Social, que envolve servidores de vários ministérios. Como forma de chamar a atenção o Comando Nacional de Greve lançou a campanha “O MTE agoniza” cujo material está sendo utilizado nas mobilizações e atividades da greve. Peças desta campanha podem ser conferidas no site da Asdert – Associação dos Servidores da SRTE/RS – www.asdert.org.br.

 

Veja nota sobre o protesto em Brasília:

 

13-8-2010 – Asdert – Associação dos Servidores da SRTE/RS

Servidores fazem protesto na rodoviária

 

Servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em greve há quatro meses, realizaram na manhã de hoje, na Rodoviária do Plano Piloto, a cerimônia batizada de Enterro Simbólico. O objetivo do ato foi pleitear melhorias de condições de trabalho para os trabalhadores da classe. As principais reivindicações são: plano de carreira específico, ampliar a jornada ininterrupta de 12 horas no setor de atendimento, melhores condições de trabalho e combate ao assédio moral. Entre as 27 unidades da Federação, 19 aderiram à greve, que também atinge o DF. Na manifestação de hoje, estiveram presentes servidores de sete estados. O número de profissionais é pequeno para atender a população. Segundo os manifestantes, atualmente existem no órgão 5.420 servid ores administrativos para atender 72 milhões de brasileiros. Em menos de um ano, já foram realizadas duas greves do Ministério do Trabalho, sendo quer a primeira ocorreu em novembro de 2009, durante um mês.

 

O servidor Mário Ângelo Vitório, de Minas Gerais, disse que as reivindicações ainda não foram atendidas. Ele explica que o MTE não consegue manter seus funcionários. "Cerca de 40% dos servidores que ingressaram entre 2009 e 2010 pediram exoneração ou recusaram a nomeação para assumir cargos no órgão, por causa dos baixos salários", explicou. 

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