Greve dos Administrativos - Sem avanço nas negociações paralisação atinge 20 Estados


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
20/07/2010



A greve dos servidores administrativos do MTE continua e o governo mantém-se irredutível, sem apresentar propostas de avanço. Os servidores de 20 Estados estão com suas atividades paralisadas há mais de três meses em busca de condições de trabalho e salário dignos.



O movimento, que fora interrompido em dezembro, foi retomado em abril deste ano, após o descumprimento por parte do governo de acordo fechado entre as partes que resultou no retorno das atividades. Na época, o Ministério do Planejamento havia se comprometido a iniciar um processo negocial que terminaria em fevereiro deste ano com a apresentação de uma proposta formal para a categoria, o que não ocorreu. E até o momento os servidores aguardam uma proposta e a cada reunião permanece a indefinição do governo.



O SINAIT e os AFTs apóiam a causa porque acreditam que melhorar as condições de trabalho e salário são objetivos comuns e não só os servidores serão beneficiados, mas também trabalhadores que procuram atendimento nas Superintendências Regionais do Trabalho.



 



Veja matéria do site da Condsef:



 



14-7-2010 – Condsef



Falta de consenso mantém servidores do MTE paralisados



 



Terminou sem avanços reunião na Secretaria de Recursos Humanos (SRH) do Ministério do Planejamento que aconteceu nesta terça-feira, 13, e tratou demandas específicas dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Sem consenso sobre atendimento de suas principais reivindicações, os servidores anunciaram que vão continuar mantendo paralisação de atividades e mobilização em diversos estados brasileiros. A SRH voltou a afirmar que o governo não pretende atender a demanda para criar uma carreira específica para os administrativos do MTE. Foi informado que a intenção é manter proposta que cria carreiras transversais e uma gratificação de qualificação para nível intermediário, já apresenta pelo governo e rejeitada pela categoria . Segundo a S RH, a mesma poderia ser encaminhada após processo eleitoral, quando se abre “janela legislativa” para envio de projetos ao Congresso Nacional. A abertura de um espaço para negociação foi garantida desde que não envolva a consolidação de uma carreira específica.



Frente às negativas do governo em discutir carreira específica para o MTE, os servidores devem realizar assembléias nos estados. O objetivo é dialogar sobre quais serão as formas de lidar com esse obstáculo imposto pelo governo no processo em debate. Os servidores seguem lutando pelo atendimento de suas demandas como vêm fazendo há mais de 80 dias. Para reforçar a luta em defesa do MTE, a categoria tem se unido em torno da construção de campanhas que pedem apoio da sociedade em defesa do fortalecimento das políticas ligadas ao Trabalho.



Siga acompanhando as notícias. Todos os esforços estão sendo feitos pela Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), suas filiadas e integrantes do Comando Nacional de Mobilização dos servidores do MTE. Um trabalho intenso que reúne diversas pessoas em torno da defesa das bandeiras de luta do setor, pela valorização dos servidores, reforço da estrutura do ministério e, em conseqüência disso, melhor atendimento à população.

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