Mercado de trabalho das mulheres


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
12/07/2010



A economia aquecida motiva as trabalhadoras informais e donas de casa a buscar vagas com carteira assinada. De acordo com o IBGE houve uma melhora na renda do salário da mulher, que atualmente vale 72% do do homem. Há oito anos valia 69%.


A taxa média de desemprego para as mulheres passou de 10,7% entre janeiro e maio do ano passado para 9,2% no mesmo período deste ano. A dos homens foi de 7,0% para 5,8%.


Segundo economistas uma taxa de desemprego abaixo de 6% para os homens é bastante baixa e significa que o mercado para eles está “apertado”. De acordo com os estudiosos o fato também pode ter incentivado a entrada de mulheres no mercado de trabalho e o que pode ter ocorrido é que setores que contratavam homens tiveram que contratar mulheres.



 


Saiba mais sobre este assunto na matéria abaixo da Folha de São Paulo


 


Mulheres voltam ao mercado de trabalho


IBGE destaca melhora na renda: salário da mulher vale 72% do do homem em 2010; há oito anos valia 69%


Com o aquecimento da economia e a maior oferta de vagas, mulheres que estavam sem emprego decidiram retornar ao mercado em busca de uma oportunidade.


A avaliação é de especialistas em emprego que acreditam que esse aumento na procura por uma vaga pode inclusive explicar, em parte, a pressão sobre a taxa de desemprego feminina, que tem recuado em ritmo diferente da dos homens.


A taxa média de desemprego para as mulheres passou de 10,7% entre janeiro e maio do ano passado para 9,2% no mesmo período deste ano. A dos homens foi de 7,0% para 5,8%.


As taxas são medidas em relação à PEA (População Economicamente Ativa) e calculadas a partir de pesquisa mensal do IBGE em seis regiões metropolitanas.


“Uma taxa de desemprego abaixo de 6% para os homens é bastante baixa e significa que o mercado para eles está “apertado”, diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.


O especialista destaca que o fato também pode ter incentivado a entrada de mulheres no mercado de trabalho. “O que pode ocorrer é que setores que contratavam homens tiveram que contratar mulheres.”


A taxa de desemprego masculina recuou 17%, enquanto a feminina caiu 14% na comparação da média dos cinco primeiros meses de 2010 em relação à de 2009.


“Uma das explicações para essa diferença no ritmo de queda das taxas é justamente o fato de que mais mulheres estão retornando ao mercado”, diz Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese.


Outro fator que explica a diferença no ritmo de queda do desemprego é a ampliação de vagas na construção civil e a reposição de empregos na indústria, setores com mais mão de obra masculina.


“Antes da crise, a indústria tinha estoque de 8,117 milhões de empregos no país. Só em abril deste ano esse estoque foi reposto, e a indústria voltou a esse patamar, com 8,129 milhões de postos”, diz Fábio Romão, economista da LCA.


“Como na indústria prepondera a mão de obra masculina, a reposição no setor ajuda a derrubar o desemprego entre os homens”, diz.


Para Cimar Pereira, do IBGE, é importante ressaltar a recuperação na renda das mulheres. “Em março de 2002, o salário da mulher valia 69% do do homem. Em maio deste ano, valia 72%.”


Fonte:  Folha de S. Paulo

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